sexta-feira, 25 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
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domingo, 20 de junho de 2010
O Cristão e o Sexo
Enquanto isso, de outro lado, há uma realidade social totalmente deturpada em sua sexualidade. Vemos a desvalorização da virgindade, os relacionamentos são rápidos e efêmeros, a supervalorização da sensualidade que tipifica e coisifica as pessoas, várias questão sobre a masturbação, o avanço de diferentes opções sexuais, a busca a qualquer modo de satisfazer desejos individuais incentivada por uma cultura do desejo, a dissossialização das famílias, a opção para se ter poucos ou nenhum filho, abusos sexuais de diferentes formas, a facilidade ao acesso a pornografia...
Pensar que tudo isso não existe no meio evangélico é uma grande ilusão, do contrário, vemos grandes desafios relacionados ao sexo chegarem a ela e por isso, nosso olhar para essas questões não pode se generalizar na simples imposição do que é certo ou errado. A pergunta que fazemos aqui é: Qual o é o verdadeiro significado do sexo? Por que esse significado está tão corrompido no mundo e dentro da igreja? Como entender nossa sexualidade?
A sensualidade
Vivemos em meio a uma cultura do desejo que valoriza a imagem. É muito fácil, então, tratar a sexualidade numa perspectiva sensual. Uma vez corrompido pelo pecado, o homem tem a tendência de supervalorizar o visível e ignorar o invisível concentrando todos os atributos da sexualidade naquilo que se vê, estimulando um excessivo valor da mente.
Quando estamos atrelados simplesmente àquilo que é físico, que pode ser sentido, tocado, cheirado... por aquilo que gera emoção a partir dos sentidos, a atração não é espiritual pois não há consciência de semelhança com o Criador, não há revelação da identidade de Deus em cada pessoa. È uma relação puramente fisiológica e interesseira, nada diferente do que acontece entre os animais.
O homem espiritual não tem uma vida condicionada aos sentidos, tampouco estabelece relações baseado no que pode receber, no lucro que pode ter ou no prazer que pode conseguir. Na verdade, esse tem um sentido a mais que o faz capaz de perceber a intensidade com que as coisas são. Um sentido que o faz sensível, ao outro em uma relação em que se deseja compartilhar a vida juntos, sem auxilio, expressão de carinho, de compreensão, de zelo, de perdão... Esse sabe o que é ter uma identidade sexual masculina ou feminina que vai além da aparência e desempenha seu papel como homens ou mulheres não por imposição mas por convicção de identidade. Há uma ligação plena entre imagem e semelhança.
A Palavra de Deus pergunta “porque as pessoas ainda tentam dominar as outras com o não toque, não prove, não faça...” Esses mecanismos, diz a Bíblia, não tem valor nem nenhum poder contra a sensualidade, pelo contrário, a repressão só tende a estimulá-la.
Portanto estimulemos e concentremo-nos em falar como relacionar intimamente com uma pessoa na plena consciência da identidade de Deus e do propósito dessa identidade. Relacionar é a disposição de compartilhar com o outro, de se doar, de repartir e não de satisfazer desejos individuais, de forma que no fim se tenha uma expressão conjunta de quem Deus é.
O desafio para a igreja é receber todos aqueles que, de alguma forma estão sendo corrompidos pela sensualidade, de forma abusiva ou não, sem reproduzir na igreja os mesmos mecanismos sensuais da sociedade.
A Igreja precisa ser o lugar do afeto saudável, do afeto desprovido de maldade. Ela precisa ter seu entendido renovado, estudar, pesquisar sobre assuntos que tem estampado a mídia para que dê as respostas adequadas as dúvidas que se levantam.
A Igreja precisa ser o lugar onde cada ser humano, em um ambiente de amor, possa descobrir sua verdadeira identidade em Jesus, ter seus sentimentos restaurados, ser curado de seus traumas, ter seus pecados perdoados, conhecer a alegria de Ser filho de Deus. Assim, teremos homens e mulheres seguros de sua identidade, desempenhando, cada um deles, o propósito pelo qual foram criados.
Pr. Paulo Junior.
sábado, 19 de junho de 2010
O Homem Como Sacerdote do Lar
“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim
do Éden para o cultivar e o guardar.” Gênesis 2:15
Deus criou o homem e lhe confiou o governo de todas as coisas. Deus primeiro ensina o homem a ter responsabilidade, liderar, trabalhar, proteger, e, só então, Deus forma a mulher. Deus estabelece então o papel do homem: ser sacerdote do lar, aquele que tem a função de liderar, amar e proteger. O Apóstolo Paulo reforça esse ensino de maneira clara em sua carta aos Efésios 5, sobre:
Liderança: “porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja”.
Amor: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja”.
Cuidado e Proteção: “e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”.
Deus também estabelece no Éden o papel da mulher, “uma auxiliadora que lhe fosse idônea”, ou seja, auxiliar o homem a desempenhar da melhor forma possível a sua missão. Daí encontramos o verdadeiro sentido da palavra submissão: sub-missão ou debaixo da missão, no caso, cooperar com a missão do marido.“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor”;“e a esposa respeite ao marido”.
É fundamental para obtermos uma família saudável, que cônjuges conheçam o papel de cada um na relação, sacerdote do lar e auxiliadora, e vivam de acordo com a vocação para a qual foram chamados. Muitos acreditam que a família é o alvo principal de Satanás. Mas eu gostaria de ser mais específico ainda e me atrevo a dizer que a família não é o principal alvo de Satanás, mas o homem. “Fere o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas” (Zacarias 13:7).
As famílias estão sendo destruídas porque os homens não estão cumprindo a sua missão sacerdotal. Por outro lado, as esposas, que deveriam exercer o seu papel de auxiliadoras, ocupam o lugar de liderança deles. Isso piora ainda mais a situação, pois ao invés de auxiliar os homens que estão tendo dificuldade em sua missão, a casa que não tinha homem , agora não tem mulher.
Veja o resultado de uma pesquisa feita nos Estados Unidos, o que com certeza, não é muito diferente da realidade brasileira.
Ø 09 em cada 10 pessoas presas por uso de drogas são homens.
Ø 8.8 em cada 10 pessoas presas por dirigir embriagadas são homens.
Ø 09 em cada 10 pessoas presas por crimes violentos são homens.
Ø 07 em cada 10 alunos a serem reprovados em uma ou mais matérias na escola são do sexo masculino.
Ø 08 em cada 10 pessoas a cometerem crimes na adolescência são homens.
Ø 7.5 em cada 10 pessoas a cometerem suicídio são homens.
Ø 7.5 em cada 10 pacientes que estão em instituições mentais são homens.
*Fonte: “Fight On Your Knees: Calling Men to Action Through Transforming Prayer” Dr. Mell Winger, Editora Navpress.
Desde o princípio Satanás estabeleceu como seu alvo principal destruir os valores da hombridade. Quando olhamos para o Éden podemos ver que as atitudes de Adão não diferem da maioria dos homens de hoje:
Omisso e ausente: Quando o homem age assim, a mulher se torna insegura, pois ela “perde a sua cabeça”, o seu referencial de liderança, e, a esposa quando se sente insegura e desprotegida, geralmente, “ela vai conversar com a serpente”.
Abre mão da liderança: “Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses”,
Encobre os seus pecados: “e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”.
Não assume as responsabilidades e culpa os outros: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi”.
Foge e se esconde: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi”.
O que leva um homem a convidar uma mulher para morar com ele e não se casar com ela? A abandonar esposa e filhos? A não educar em amor os seus filhos e a gastar tempo com eles? A não ser o provedor da casa? Etc., não são os mesmos erros de Adão? São atitudes como essas que trazem para o seio da família adultérios, brigas, divórcios, rebelião, delinqüência, abusos sexuais, violência em casa e na sociedade, homossexualismo, ira, revolta, baixa auto-estima, drogas, alcoolismo, e uma série de outros traumas.
E a pergunta é: Como a igreja do Senhor Jesus trata estas questões? Na maioria dos casos, infelizmente, com indiferença. Basta perguntar a você leitor: Como é o ministério dos homens em sua igreja? São eles que lideram a igreja? São eles que lideram os jovens, a intercessão, a oração, as crianças? Ou são as mulheres? O Brasil, como a maioria dos outros países, é um país matriarcal. Temos uma padroeira, uma rainha (ou melhor, uma mamãezona) nos céus. Como a deusa Diana dos efésios também conhecida como Artêmis, a mulher que têm muitos seios que faz do seu marido uma figura ridícula, um bebezão de 80-kg. Pois ela tem um seio para cada necessidade, muito bem representada aqui no Brasil pelas “Nossas Senhoras” a “Mãe de Deus”, pois existe uma “Nossa Senhora” para cada necessidade do homem.
Está na hora dos pastores tomarem a posição de investirem no ministério dos homens e trabalhar os valores da hombridade com eles. Eu não tenho dúvida de que a restauração do sacerdócio dos homens deve ser um dos principais alvos da igreja. Arrancar dos homens as atitudes negativas aprendidas com Adão e ensinar-lhes os valores do verdadeiro homem segundo Deus, Cristo, nosso referencial. E se alguém tem ainda alguma dúvida, veja o resultado desta pesquisa:
Ø Quando 100 Crianças se convertem, a Igreja recebe em média 3.5 novas famílias.
Ø Quando 100 Mulheres se convertem a Igreja recebe em média 17 novas famílias.
Ø Quando 100 homens se convertem a Igreja recebe em média 93 novas famílias.
*Fonte: “Fight On Your Knees: Calling Men to Action Through Transforming Prayer” Dr. Mell Winger, Editora Navpress.
Alguns anos atrás quando estabelecemos como prioridade em nossa igreja a restauração do sacerdócio do homem, enfrentamos várias dificuldades, pois muitos homens e mulheres da igreja tiveram que tomar um novo posicionamento, o que não foi fácil para ambos. Hoje, porém, começamos a colher os frutos desta decisão. Os homens lideram todos os ministérios da igreja e a esposa de cada um o auxilia no seu chamado. Muitos voltaram para a faculdade, os jovens passaram valorizar mais os estudos e a qualificação profissional. Mulheres que antes trabalhavam fora, depois de avaliarem os prós e os contras, descobriram que estavam tendo mais prejuízo do que o lucro e abriram mão de seus empregos ou passaram a trabalhar em casa, para se dedicarem ao marido e aos filhos. Várias irmãs, cujo esposo não era cristão, por mudarem a sua postura em casa, viram o esposo se converter. Casais que não queriam ter filhos nos próximos anos, hoje são pais e há muitas grávidas em nossa igreja. O homem como sacerdote do lar é um dos principais fundamentos em nossa igreja.
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?” 1 Timóteo 3: 2-5
A Graça e a Paz do Senhor Jesus,
Júlio César Martins
Centro Mundial da Adoração – Igreja Cristã.